Às vésperas da Megaleite 2019, os debates sobre melhoramento genético animal já começaram no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte/MG, onde a feira será realizada até o dia 22 de junho. O primeiro evento foi o Workshop do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL), promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro. O professor da UFMG, Fábio Toral, ministrou palestra sobre a evolução dos Testes de Progênie dos bovinos leiteiros no mundo. Segundo ele, a avaliação genômica é essencial para identificar os animais superiores o mais rápido possível. “A genômica tem reduzido o intervalo de gerações e aumentado a intensidade de seleção. A idade média dos pais dos touros testados caiu pela metade. Já o número de machos jovens genotipados é muito maior do que o número de touros jovens testados”, informa o professor da UFMG.
O uso da genômica deve ser intensificado e a genética selecionada por meio dela deve ser utilizada o mais rápido possível. “Não usar a genômica é como comprar um carro extremamente rápido e não acelerar. O criador tem de embarcar nessa ideia”, disse. Segundo o professor, não tem como pensar em programa de melhoramento sem dados de qualidade. “Genômica funciona só se tiver dados de qualidade. Sem isso, não tem como fazer o negócio acontecer. Por isso, tudo começa dentro da fazenda, com um controle leiteiro honesto”, reforça.
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